Descrição
Dona Fátima Reserva apresenta um intenso aroma e complexo por força da qualidade da barrica, na boca sente-se o peso, largueza e comprimento de um vinho perfilado para a mesa. Elegante, com uma boa acidez na boca; a barrica nova confere-lhe um acréscimo de complexidade. No aroma, é cheio, amplo e muito impositivo.
O objetivo deste vinho é levá-lo de volta a uma época em que os Cheleiros eram celebrados pela qualidade de suas videiras e pomares. Vinificação: as uvas foram totalmente desengaçadas. Maceração pré-fermentativa. O processo de fermentação ocorreu em pequenos tanques de aço inoxidável a temperatura controlada. Envelhecido em carvalho francês por 12 meses.
Dona Fátima Reserva características:
Castas: 100% Jampal
Teor Alcoólico: 13%
Temperatura Ideal: 11ºC a 12ºC
Nariz: grande concentração de fruta e intensidade aromática
Cor: cor intensa
Boca: taninos opulentos e vigorosos e uma acidez fantástica
Vinificação: Desengace total. Maceração pelicular pré-fermentiva. Fermentação em depósito de Inox de pequeno volume, com controlo da temperatura. Final de fermentação em barricas de carvalho francês, onde estagiou 6 meses em sistema de “bâtonnage”.
Harmonização: Recomendado no acompanhamento de pratos ligeiros e pratos de peixe em geral.
A família Manz mudou-se para a pacata vila de Cheleiros, Oeste de Portugal, em 2004 e rapidamente se apaixonou pelas gentes e pelo local. O passado vitivinícola da região, de paisagem campestre e costumes perdidos, depressa cativou André Manz que, com o auxílio e conselhos dos locais, decidiu experimentar produzir vinho para consumo próprio. Praticamente esquecidas no pomar adquirido, repleto de uva tinta Castelões, existiam cerca de 200 cepas de uva branca, de uma casta que nem os jovens enólogos envolvidos no projeto conseguiam identificar. Descoberta a sua origem e nome – Jampal – André foi desaconselhado a prosseguir com a sua produção. Os motivos residiam na restante oferta, em abundância, e na fraca rentabilidade em larga escala de Jampal – motivo pelo qual estava quase extinta no país. Mas o objetivo do produtor estreante não seria o de produzir em quantidade: “Eu não quero fazer muito vinho, quero fazer bom vinho”, explicou. O resultado foi surpreendente: o seu vinho era diferente de tudo o que se havia provado até então, constituindo uma oportunidade de negócio inesperada e o mote para a produção de outras castas portuguesas tintas mais antigas, assim como para a exploração de vinhas nas regiões nobres do Alto Douro e Palmela.
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